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26 de julho de 2014

Eu não estava falando de política

Acredite: o esporte deixa a vida mais bonita. Basta a gente não perder o rumo!

Faz frio aqui no Sul e eu estou com uma gripe daquelas. Ou seja, não o melhor cenário para escrever, diga-se de passagem... Mas digamos que eu tenha certa urgência... Então, beijo, frio! Com todo o cuidado do mundo, vamos conversar um pouquinho. Temos algumas coisas pra papear hoje. Meu último post causou uma coisa que amei que foi o apoio de muita gente! Recebi muitos recados! Meu coração acelerou de alegria. Mas também fiquei triste com alguns comentários amargos (que eu sei que não foi por mal, fica tranquilo!) e passei alguns dias refletindo antes de escrever qualquer coisa. Sei que muita gente com a melhor das intenções acabou interpretando mal a coisa toda.

Falei sobre como amo futebol e como amo também ver as coisas progredindo lindamente nessa terra verde e amarela que amamos. Tentei explicar que havia sim um jeito bonito de ser sensível às dores do mundo e mesmo assim prestigiar desde um mundial a um campeonato no campinho do bairro (por que não?!) de corpo e alma. Não falei de política, nem de candidato A, nem de candidato B, nem de esquerda, nem de direita, nada disso. Falei que choraria de alegria se ganhássemos. Falei que choraria de dor no coração se perdêssemos. Cumpri a promessa. Chorei. Chorei muito. Chorei mesmo. E essa emoção toda é típica de torcedor, quiçá é o que faz o futebol ser assim tão incrível. E, sim, fiquei feliz demais em saber que a copa foi um sucesso e que o que fez o espetáculo ficar bonito de verdade foi o coração do brasileiro e sua hospitalidade inigualável. Coisas que não são coisas. Coisas que têm um valor e não um preço. Sinceramente, não sei e nunca vou saber o que acontece por trás do que não vejo e milhões de “etceteras”. Não cabe a mim julgar ninguém. Vocês não me verão desrespeitar ninguém por aqui, portanto não vou falar mal das autoridades. Todos colherão, fatalmente, tudo o que plantarem. Tudo. Tudo mesmo. Lei incontestável da vida.

Era só de futebol que eu estava falando. O mesmo do campinho de terra que tem lá no bairro. Também falei do amor a pátria, que bate forte no peito sempre, independente de quem sobe lá nos cargos de liderança. Não falei, em nenhum momento, nem de fulano, nem de ciclano, nem de beltrano da política. Não falei de partido A, de partido B ou de partido C. Falei do povo, dessa gente maravilhosa que nasceu nessa terra brasilis do meu coração, e de um esporte bonito demais, capaz de despertar em nós sentimentos que só um verdadeiro apaixonado por futebol é capaz de sentir.

Entende como é simples? Nenhuma visão política, nenhum posicionamento, nenhum ofensa a nenhuma das partes. Tudo muito simples. Só falei do esporte e da gente que amo. Só. Mais nada. Nadinha. Tudo que escrevo não tem a mínima pretensão de espalhar contenda, muito pelo contrário: aqui se semeia a esperança, a fé na humanidade e uma porção de coisas bonitas que Deus faz brotar no coração da gente quando a gente anda junto dele.

Se você ficou triste comigo porque achou que sou o bicho-papão da humanidade, receba meus sinceros sentimentos de perdão. De pé juntinho, só estava falando de futebol e de brasileiros de corações bonitos. Nada de política. Nada de nada disso. Nem nas entrelinhas nem em lugar nenhum. Nem aqui, nem no Facebook, nem no Instagram. Foi tudo um mal entendido e você já pode parar de me achar tão horrível. Sigo escrevendo com o intuito de aprender e agradeço a todos que me acrescentam nessa jornada. É preciso ser humilde para aprender e é esse meu objetivo. Mais de Deus, menos de mim. Obrigada a todos que continuam a ler minhas loucuras!

Ah, repito: não era sobre política.

Não era mesmo!

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